sábado, 13 de agosto de 2011

O CICLO DA MATÉRIA ORGÂNICA AO NOSSO ALCANCE

Por Catarina S. Camargo
Engª Florestal
Participante ativa e fomentadora do
ciclo da matéria orgânica no seu dia a dia.


Caminhando pela cidade é comum encontrar os sacos de lixo nas calçadas contendo basicamente matéria orgânica, folhas da varreção, material de poda, papel.

Grande parte dos moradores da cidade já compreende a necessidade de troca com o ambiente natural geralmente representado pelas plantas, animais e com eles, os espaços de terra para o verde e a vida florescer.

De maneira simples, quem tiver vontade, pode contribuir para o fechamento do ciclo da matéria orgânica (que não é lixo). Aí vai a demonstração de uma experiência de aproveitamento destes resíduos e produção de adubo na cidade de Piracicaba – SP.

Foto 1: Resíduos orgânicos de um jardim urbano.

Foto 2: Folhas da varreção acumuladas.

Foto 3: Material armazenado em saco plástico denso.

O material da varreção e da poda é picado com uma tesourinha de poda para reduzir o tamanho e facilitar sua decomposição. A ação das bacterias, fungos, protozoários, artrópodos, minhocas é mais rápida quando o ambiente está favorável, ou seja, apresenta temperatura e umidade razoável. Reparem nesta foto que abaixo o material já está se decompondo e os de cima foram recentemente colocados. De tempos em tempos revolva todo o material para tornar o conteúdo mais homogêneo.

Foto 4: Uso de pequenos espaços em jardins urbanos produzem beleza,
diversidade e acolhimento.

Dois recipientes para compostagem da matéria orgânica dos jardins. Primeiro recipiente é a sacola preta que recebe o material picado, se tiver muito seco pode molhar um pouco. O segundo recipiente recebe o material mais decomposto. Usamos uma lixeira grande velha e fizemos furos no fundo para drenar algum chorume, com tampa para os dias de muita chuva.

Foto 5: Vista de cima dos dois recipientes com matéria
orgânica em diferentes estágios de decomposição.

Você pode utilizar outros recipientes, isso vai depender da sua criatividade, dos materiais que tem disponível para reutilização e também das características do espaço existente.

Foto 6: Material em decomposição e formação
de húmus no segundo recipiente.

Reparem que uns materiais se decompõem mais rápido que outros... experimente!! Se encante com os processos naturais de descoberta e recriação!!!

Um comentário:

Ravi Santiago disse...

Ótima matéria!

Acredito que pequenas ações como essa fazem muita diferença no meio urbano e merecem ser replicadas!

Nós somos um!

Beijo grande!